quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Na Alemanha 7 – 19 de Janeiro de 2010

Último post de Dusseldorf. Hora de falar sobre as pessoas do quarto. Em Dusseldorf, você não encontra muitos turistas. É uma cidade que não tem muita coisa. Então os hóspedes de lá estavam, na maioria, estudando ou trabalhando na cidade. Assim, só os via a noite. Na primeira cama, mais perto da porta, estava Judi, uma francesa, de Lyon – olha a coincidência – que está em Dusseldorf estagiando. Ela estuda língua alemã. A gente falava em francês, e aprendi com ela que ‘tomada’ – essas de energia, que ficam na parede – em francês chama ‘prise’. Conheci uma outra menina na cama de cima de um dos beliches, ela era portuguesa, mas não lembro do seu nome. Ela está em Dusseldorf trabalhando. Conversávamos em português, e ela me disse q não tinha muita coisa legal pra ver em Dusseldorf. Tinham outras pessoas no quarto, mas não cheguei a conversar mais com elas.

Dia de viagem. Dia de arrumar as coisas, fazer o checklist mil vezes antes de fechar a porta do albergue atrás de mim. Ainda mais depois de ter perdido minha câmera, a paranóia aumentou.

Saí, efim, e fui à Galeria Kaufhof – é uma Lojas Americanas da Alemanha, tem de tudo e tem uma em cada esquina, só que é menos colorida que sua prima brasileira escandalosa. Comprei minha câmera, e saí pra estação de trem. Meia hora de viagem até Colônia, onde, de longe, antes de atravessar o rio, já conseguia ver as imensas torres da catedral. Desci na estação principal e fui direto pro albergue. Uma caminhada de uns 3 minutos.

Depois de deixar minhas coisas no quarto, fui passear um pouco pela cidade. Voltei logo, já estava escurecendo. Esses dias de inverno são minúsculos. Comprei um ingresso para um concerto da Orquestra do Teatro Mariinsky de São Petesburgo na Filarmônica de Colônia, no dia seguinte.

De volta ao albergue fiquei escrevendo no lounge, onde o sinal Wi-Fi funcionava. Um problema: o lounge era área para fumantes, então depois de algumas horas ali, minha garganta acabou-se e minha blusa ficou com um agradável aroma de cinzeiro.

Saí pra comer alguma coisa. Alguma coisa típica, tinha que ser! Ao lado do albergue tinha um barzinho medieval chamado Dominikaner. Entrei, pedi uma ‘Bratwurst mit Kartoffelsalat‘ (salsichão frito com salada de batatas) e uma Gilden Kölsch, a famosa cerveja da cidade. Tava uma maravilha. Voltei sorridente pro albergue. Na Alemanha come-se bem!

*Ouvindo – ‘Pat Metheny – Speaking Of Now’

2 comentários:

  1. A maneira como vc descreve suas sensações em cada lugar é encantadora!!

    obs: a intolerância persiste... "agradável aroma de cinzeiro...." hahahaha

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  2. Comeu a vina enfim. !!!!!!!! muito bem, bom menino.

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