quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Na Alemanha 8 – 20 de Janeiro de 2010

Um dia meio livre. Nada planejado pro dia, Colônia é uma cidade pequena. Depois que você conheceu a catedral não há muito mais o que explorar.

Antes de sair andando sem rumo pela cidade resolvi ir ao lounge pra mexer um pouco no computador. Lá conheci um cara de Nova Iorque, não me lembro o nome do cidadão. Aquele jeito típico americano, dono do mundo, mas muito gente boa. Perguntei se ele gostava de Nova Iorque. Óbvio. Perguntar para um nova-iorquino se ele gosta de Nova Iorque é a mesma coisa de perguntar pra um francês se ele gosta de queijo. Mas ele me disse que, se eu quisesse ir visitar a cidade, que eu não vá no inverno. Quando ele saiu de lá estava fazendo -15° com 30cm de neve pelas ruas.

Saí do albergue. Câmera fotográfica num bolso, mapa no outro e sem nenhum rumo. Acabei parando num pequeno parque, ou uma grande praça gramada, sei lá. Era por volta de meio-dia, e algumas crianças brincavam. No céu não tinha uma só nuvem. Azul. Um grande disco que uma das crianças girava, andando sobre ele, como em uma esteira de ginástica, enquanto as outras ficavam sentadas na borda, girando e achando o máximo.

Fui então para o centro da cidade. Andando pelas movimentadas ruas de comércio perto da catedral. Logo no início da rua uma placa em uma confeitaria brilhava: “Kölner Brezel”. Um legítimo pretzel em Colônia, não podia perder. Uma maravilha com amêndoas e chocolate. Novamente, na Alemanha come-se bem. Voltei pro albergue e tomei um banho para ir ao concerto.

Dessa vez as pessoas no concerto eram mais variadas. Tinha gente de todo tipo. E eu, sem minha toca, destoava menos. Mas meu casaco Michelin ainda atraía olhares tortos dos cults com blusas de lã de gola ‘V’ e cachecóis multicoloridos.

O concerto foi muito bom. A orquestra era absurdamente precisa e o maestro bem caricato, pareciam aqueles de desenho animado. Tocaram Tchaikovsky e um outro autor contemporâneo que não conheço, mas pareciam músicas da trilha sonora de Lost.

Voltei pro albergue e dormi. Dia seguinte pegaria o avião ao meio dia pra Munique!

*Ouvindo – ‘A.C.T. – Imaginary Friends’

2 comentários:

  1. Acompanhando sua viagem, nota-se que Berlin e o ritmo alucinado com que se jogou às descobertas foi especial por tudo o que pode conhecer e principalmente pelo aprendizado que te proporcionou...

    mto legal!

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