quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Segunda Semana – “A Chegada dos Amigos”

Até agora, desde o primeiro dia estava comigo apenas a Thamise de Brasília. O Thales e o Neil ainda não tinham chegado, por complicações com a CAPES.


Na terça-feira, depois da minha primeira noite na Puvis de Chavannes, acordei cedo para ir a uma palestra de volta às aulas na ISTIL. Fui tomar banho. Estava tomando banho quando ouço uma voz meio conhecida dentro do banheiro “André!”. Era o Thales! Ele tinha chegado no dia anterior, com as rodinhas de sua mala quebradas foi ao albergue da juventude, mas estava lotado. Então ele passou a noite em um hotel de 70 euros, e na manhã seguinte ele saiu do hotel, sem a mala, e veio para o Puvis nos procurar para ajudarmos a trazer as malas pra cá. Por sorte tinha acordado mais cedo, e ainda dava tempo de buscar a mala dele antes de irmos à palestra. Foi chato trazer uma mala de 34 kilos sem rodinha pelo metrô e tramway até aqui, mas conseguimos!


Quando fomos procurar o Monsieur Didier Leonard encontramos mais 5 brasileiros de São Paulo que tinham acabado de chegar, cheios de malas. Passamos o dia percorrendo as mesmas burocracias do dia anterior, só que, desta vez, com o Thales e os paulistas.


O Neil estava marcado para chegar neste mesmo dia, terça-feira. Mas não chegou. Quando consegui checar meus e-mails vi que ele chegaria só de noite, por um atraso do vôo. O e-mail disse que chegaria em torno das 21:00 horas e iria direto pra Puvis. Fiquei então na porta da residência esperando tinham alguns franceses também ali, esperando alguém descer. Começou a chover e nada. O segurança da residência, lá pelas 22:20, disse que eu não podia ficar ali na frente. Subi, e olhava lá embaixo de vez em quando para ver se via alguém chegando. Alguns minutos depois que cheguei ao meu quarto vi os franceses indo embora lá de baixo. No meu quarto fiquei ouvindo música e desfazendo minha mala. Por volta das 23:30 chega o Neil aqui no oitavo andar. Com uma cara de destruído! Só com uma mochila nas costas!


Depois de rir da cara dele, eu ouvi o que tinha acontecido. Ele disse que chegou lá embaixo e viu os franceses esperando alguém, ou seja, tinha chagado poucos minutos depois de eu subir. O segurança, burro, não conseguiu encontrar meu nome na lista, e não pode dizer em qual apartamento eu estava. Então ele foi de andar por andar batendo nas portas e perguntando se conhecia algum brasileiro. Até que, muito tempo depois, achou nosso quarto. E além de tudo isso, suas bagagens estavam em Lisboa.


História pra contar pros netos.



*Ouvindo: ‘Take 6 – The Standard’

5 comentários:

  1. HAHAHAHAHAHA
    imagina o Neil perguntando de porta em porta

    HAHAHAHAHAHA

    ResponderExcluir
  2. pense numa pessoa de sorte!
    hahahahaha

    ResponderExcluir
  3. Neil, pense que agora, pelo menos, seu quarto é mais perto do banheiro... Menos tempo com o crachá. hahaha

    ResponderExcluir
  4. A Puvis é bem próxima do ISTIL né?
    Você é a primeira pessoa que sei que estuda lá.
    MUITO LEGAL! \o/
    Bem, é que eu também vou pra lá, aluno de Génie Biomédical...

    ResponderExcluir